A primeira vez que minha mãe me xingou (com um palavrão)

Antes de publicar no blog, eu dei de presente para a minha mãe o quinto quadrinho desta tirinha. O meu pai viu e ficou um pouco indignado com a quantidade de pelos no braço dela. Eu disse, "ora pai, eu desenho na frente do espelho! Desenhei esses pelos porque também os tenho!". Depois de um minuto pensando, arrematei: "E o senhor tem que agradecer por eu tê-la feito sem um pinto!".

Essa história não acrescenta nada à tirinha. Só queria que ficasse registrado.

Outra coisa. A Juliana disse que só faço tirinha comigo mesmo, e eu concordei. Isso não é exatamente à toa. É que adoro me desenhar. Tanto quanto um metrossexual gosta de se olhar no espelho. Nada contra os metrossexuais. Eu poderia ter dito que gosto tanto de me desenhar quanto um surfista gosta de surfar, ou quanto um enxadrista gosta de jogar xadrez. Não é nada demais, é só um exemplo.

Mas eu digo isso porque me impus um desafio. As próximas dez tirinhas serão feitas sem a minha presença. Eu vou conseguir. Juro que vou!